De onde saiu essa dinheirama toda, hein?

Política

20/10/2008

Não, não pretendo fazer propaganda político-partidária. Não foi pra isso que criei o blog. Mas certamente não posso ficar à margem do processo eleitoral que culmina no próximo domingo, com o segundo turno das eleições municipais. Afinal, somos todos animais políticos. Ou será que não nos interessa quem vai gastar os impostos que pagamos? Se você concorda que a resposta à esta pergunta é afirmativa, vote. No melhor, se puder distingui-lo entre os dois candidatos. No menos pior, se o seu desencanto não lhe permite melhor avaliação de nenhum deles. Mas vote.

Dia do Professor

15/10/2008

Homenageio os professores, no seu dia, na figura de alguns que marcaram minha vida escolar e pessoal. Impossível esquecer: professora Élia, minha professora do 5º ano primário – sim, eu sou desta época – do Grupo Escolar Daltro Filho, que me preparou, com competência, para os passos seguintes de minha trajetória discente. Do Colégio de Aplicação: professora Elita Copstein, de História, que ensinava, mais do que a sucessão de datas, a grandeza dos vultos e a importância dos eventos, o respeito às individualidades e características, que acabam por escrever, para o bem ou para o mal, a própria história dos povos; professora Maria Anita, de Artes, que deixou marcada, em cada um dos seus alunos, a importância do pensar e criar por si, não pela perseguição ao modismo, mesmo que mais cômodo fosse; professora Lia Luft, a quem agradeço hoje o respeito e apreço que tenho pela língua portuguesa; professor Carlos Appel, de Literatura, que soube incentivar, mesmo que ele não soubesse disso, o amor pela leitura que herdei de meu pai; professor Jaime, o Peixinho, de Educação Física, adepto da disciplina, que não só ensinava como praticava, e tantos outros que a memória já não alcança, mas que certamente marcaram minha adolescência.

Não seria justo deixar de citar o amigo e mestre, Charles Kiefer, meu professor de oficina de literatura, incentivador da leitura e da escrita, e por cujas mãos vi meu nome estampado em letra de forma e capa de livro.

E finalmente, meu beijo especial à professora com quem casei, Maria Helena, que vem, ao longo de mais de 35 anos, tentando, às vezes inutilmente, mas com o empenho e o amor que dedica a todos os seus alunos – e sou testemunha disso – fazer com que eu me gradue como gente. Árdua tarefa, reconheço.

Imortalidade

25/09/2008

Na década de 60, árvore; na de 70, filhas; na de 00 (?), livros. A acreditar naquilo que cansei de ouvir e ler, garanti minha imortalidade.